“O crime é um fenômeno normal e deve ser concebido como uma construção historicamente e culturalmente determinada”.

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Número de assassinatos cresce e Cuiabá e VG registram 203 mortes em 2011


Número de assassinatos cresce e Cuiabá e VG registram 203 mortes em 2011
A escalada da violência na Grande Cuiabá é nítida nos números da Segurança Pública referentes aos sete primeiros meses de 2011. Em comparação ao ano passado, foram registrados 203 assassinatos, o que representa um acréscimo de 16%.
De acordo com os dados, em 2010, Cuiabá e Várzea Grande registraram 174 mortes violentas (homicídios e latrocínios) entre 1º de janeiro e 15 de julho. Neste ano, apenas homicídios no período foram 192, contra 11 latrocínios.
A semelhança é que a principal motivação para os crimes nos dois anos e as características das vítimas são as mesmas. Jovens entre 18 e 24 anos foram as maiores vítimas da violência na região, enquanto o tráfico de drogas lidera as motivações para os assassinatos.
O número de latrocínios se equivale – foram 11 no mesmo período nos dois anos. Mesmo assim, representa um índice alto. “São 11 casos, mas comparado com outras regiões, proporcionalmente temos um índice alto. São Paulo teve quatro vezes mais latrocínios, mas a população é 11 vezes maior”, lembrou um policial da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DERRFVA), que investigou grande parte dos latrocínios da Capital.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os latrocínios aumentaram mais de 14% no primeiro semestre deste ano na capital, em relação à igual período do ano passado. Foram 47 casos neste ano, contra 41 em 2010, para uma população de 10,5 milhões de habitantes contra 800 mil da Grande Cuiabá.
O que chamou a atenção dos policiais é que, em junho do ano passado, foram 34 assassinatos sendo metade na Capital e metade em Várzea Grande. No mesmo período deste ano, foram 37 execuções, sendo 28 em Cuiabá e o restante em Várzea Grande, o que derrubou os índices tanto no cômputo geral como na proporcionalidade na Cidade Industrial.
“Tivemos mesmo uma redução em Várzea Grande no mês passado, pois foi tomada uma série de medidas pela Polícia tanto Civil como Militar, num trabalho conjunto”, explicou o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da DHPP.
Os dados mostram que a maior parte dos homicídios ainda está relacionada a tráfico ou uso de drogas. No primeiro semestre do ano passado, representavam 47,17% dos casos. Em muitos crimes, a Polícia descobre a motivação, mas não chega aos autores. Em grande parte dos registros, a vítima deu “banho” – comprou e não pagou o entorpecente.
Conforme as estatísticas, de cada 10 assassinatos, sete foram com revólver, pistola ou espingarda; e dois, a golpes de faca. O resto é com outros meios. Na lista dos 174 assassinatos de janeiro a 15 de julho do ano passado, estão 11 mulheres somente em Cuiabá, vítimas de crime passional (motivado por paixão).
Fonte:O Documento

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